Um segredo nos leva a uma viagem pelo tempo.

Tudo que não é dito se expressa de uma maneira ou de outra. Como o sistema familiar não aceita exclusões, o segredo aparece em membros de gerações posteriores como dores, doenças e dificuldades. Quem o guarda na verdade se torna seu prisioneiro inconsciente.

Sendo assim, conhecer o contexto de como um segredo aconteceu é uma ferramenta para esclarecer o que acontece conosco. Como diz Bert Hellinger: “somos centenas”.

Somos partes de outros que vieram antes e podemos manifestar doenças e condutas relacionadas a de quem herdamos nossos genes e memórias celulares. O segredo se transmite e se repete, e sempre terá consequências nas gerações seguintes.

Somente estamos livres quando rompemos este paradigma transgeracional. É isso que cura e evita a repetição: quando conhecemos o caminho, não tropeçamos na mesma pedra.

Todos nós temos uma sabedoria interna e a Constelação é uma maneira de acessá-la. Com a compreensão de lealdades invisíveis e vínculos familiares secretos, nos libertamos de um destino repetitivo e evitamos sofrimento a nossos descendentes.

(Adaptação de trechos do livro Constelar para sanar, de Cristina Llaguno)