O campo morfogenético: a ciência explica a constelação familiar

O campo morfogenético é uma força invisível que guia o desenvolvimento dos organismos vivos. Popularizado em 1981 pelo biólogo inglês Rupert Sheldrake, este conceito foi introduzido na ciência em 1910 por Alexander Gurvitsch ao estudar como os organismos se formam. Vindas do grego, a palavra morfo significa forma e genesis significa criação.

A morfogenética é então o processo biológico pelo qual um organismo se desenvolve e se forma.

Antigamente se acreditava que o DNA e as informações genéticas guardadas nos cromossomos eram inteiramente responsáveis pela maneira que organismo se forma e funciona. Agora sabemos que isso não é verdade: a biologia quântica é mais novo ramo da ciência e comprova que a carga genética que influencia os seres vivos não é material e sim energética, e não está nos genes – está contida no campo morfogenético, que é uma força invisível que guia o processo biológico de desenvolvimento de um organismo vivo.

Hoje se entende que os genes são responsáveis apenas pela síntese proteica e que constrói um organismo é o campo morfogenético. Por exemplo: nossos braços têm o mesmo DNA das nossas pernas. Mas por que eles são tão diferentes? E como o corpo sabe como transformar cada célula em cada membro?

O campo  morfogenético é a inteligência que informa o corpo sobre como usar os genes. É assim também que alguns seres regeneram seus membros: o padrão do campo morfogenético instrui as células a acessar os genes e conectar sequências de proteínas para formar uma nova estrutura orgânica funcional.

Mas isso não acontece apenas com seres complexos.

Outra mostra de como o campo morfogenético molda a vida pode ser visto em organismos simples como a tênia: ao cortar uma tênia em pedaços, cada pedaço forma um novo ser que tem uma nova cabeça e um novo corpo – e todas as novas tênias podem lembrar tudo que foi aprendido pelo organismo original.

Mais um exemplo fascinante é um organismo unicelular chamado acetabulária, um tipo de alga que pode crescer até 10 cm e que pode ser criada inteiramente a partir de um pedaço sem qualquer informação genética. Isso é a prova de que os genes não controlam o processo de criação.

O campo morfogenético então é a explicação da força orgânica da vida pois revela este padrão inteligente que a guia. De outra forma, seria como esperar que um furacão passando por um ferro-velho conseguisse juntar peças ao acaso e criar um Boeing 747.

Nos seres humanos, o campo morfogenético é composto pelo que foi vivido por seus antepassados. “Um campo morfogenético leva informações através do espaço e do tempo sem perder a intensidade. Ele influencia a formação de moléculas, pessoas, sociedades e galáxias”, diz Rupert Sheldrake.

É devido a essa influência que muitas vezes não superamos problemas de saúde, de relacionamentos e de finanças. Por mais que uma pessoa queira melhorias nesses aspectos da vida, nada vai mudar enquanto ela continuar seguindo o que está gravado em seu campo morfogenético.

Esta é a explicação dos efeitos de uma constelação, pois é com ela que se pode conhecer e tratar o campo morfogenético de uma pessoa de modo que ela possa ter novos padrões na vida.

(Texto adaptado do artigo A biologia quântica revela os mistérios da vida, de Marcos Alexandre, e do vídeo Morphogenetic fields da Quantum University. Reprodução permitida com crédito para Boletim CONSTELAR de Marilise Einsfeldt.)