“O que acontece e é mantido pelo pelo amor só pode ser resolvido através do amor.”
– Bert Hellinger

Com a constelação familiar podemos ver e sentir os laços profundos de lealdade e amor que nos conectam a um sistema.

Trata-se de um vínculo de pertencimento que não é percebido conscientemente. Por ser um processo que revela tais dinâmicas, a constelação pode ser aplicada a pessoas e organizações na busca de soluções. 

Isso é possível porque as questões passam a ser vistas não mais como problemas isolados, mas como parte de um campo no qual a pessoa ou empresa está inserida.

Este campo pode ser imaginado como um “grupo” composto por membros de uma mesma família, uma cidade, uma religião, etc. A consciência deste grupo guarda informações que não perdem a intensidade através do tempo e do espaço e por isso podem ser acessadas em uma constelação.

Tais informações podem causar dificuldades e nos sobrecarregar quando as ordens de pertencimento, hierarquia e equilíbrio são violadas. Quando há a exclusão de um membro da família, por exemplo, um membro de gerações descendentes representam esta falta apresentando padrões disfuncionais que causam ansiedade, depressão, pânico, comportamentos compulsivos, dificuldades de relacionamento, distúrbios alimentares, vícios, doenças e diversos outros conflitos pessoais e profissionais.

Estas violações às ordens de pertencimento, hierarquia e equilíbrio não são conhecidas de forma consciente e muitas vezes são segredos que envolvem filhos desconhecidos ou abortados, relacionamentos anteriores, adoções, abusos, etc. 

Quem é constelado não precisa ter nenhum conhecimento prévio sobre estes fatos e nem sobre o processo de constelação em si – pois é a própria constelação que vai trazer essas dinâmicas ocultas à luz e reintegrar o que estava excluído no sistema, promovendo então o seu equilíbrio natural.

(Texto de Marcos Alexandre baseado no artigo Systemic family constellations de Beant Peter Hergo. Reprodução permitida com crédito para o Boletim CONSTELAR de Marilise Einsfeldt.)

Assista aqui à live com Marilise Einsfeldt e Marcos Alexandre que aborda esse tema