Visão sistêmica sobre o dinheiro

Muitas vezes o dinheiro que recebemos não corresponde ao nosso esforço: parece pouco em relação ao que fazemos.

Em outros casos a quantia recebida até é correspondente ao nosso trabalho, mas vivemos com dívidas e perdas contínuas.

Por que isso acontece? Quais são causas sistêmicas para tais situações?

Primeiro temos que entender para que serve o dinheiro.

O dinheiro serve para que tenhamos saúde, segurança, abrigo, alimentação e conforto. Bert Hellinger dizia que o dinheiro é uma energia espiritual que sustenta a vida. Ou seja: ele serve para que possamos viver.

Portanto, quem não consegue receber dinheiro, ou o recebe mas vive endividado e não consegue poupar, não está se permitindo viver: está negando a própria vida.

Esta negação da vida está diretamente ligada a não tomar os pais – e por consequência o que recebemos deles. Portanto é necessário perceber que só temos a vida porque a recebemos de nossos pais e por isso eles são os pais perfeitos para nós e que nos deram tudo que podiam.

Quem recebe a vida assim, sem reivindicações, recebe também o sustento para esta vida – que é nosso bem mais precioso e que ganhamos de graça. Quem não faz isso permanece em uma postura de criança esperando algo dos pais. E crianças não têm dinheiro.

Outra causa do bloqueio financeiro é quando nos relacionamos de forma desequilibrada com os outros.

Se uma pessoa precisa de algo e outra tem condições de entregar o que ela deseja, elas estão em desigualdade. O dinheiro permite que as pessoas se relacionem no mesmo nível pois cada um pode dar algo.

Quem está sempre pedindo descontos ou se recusando a pagar pelos produtos, serviços e benefícios que deseja, não se coloca em uma posição de dignidade e equilíbrio e por isso também não consegue prosperar.

Também às vezes ter dívidas e dificuldades financeiras é uma maneira tentar pagar pela culpa por um antepassado que não assumiu um dano que causou. Na página 27 do livro O amor do espírito, Bert Hellinger diz que por lealdade as pessoas “executam o que não planejaram, expiam pelo que não fizeram e respondem por dívidas em que não incorreram.”

Enquanto uma pessoa viver nesta dinâmica “Eu pagarei por você”, não viverá com liberdade e o sucesso financeiro será impossível.

Da mesma forma, pela boa consciência é comum que alguém permaneça “preso” em dificuldades financeiras para se sentir pertencente a um sistema familiar onde as pessoas sofrem pela falta de dinheiro.

Como não conseguimos descobrir sozinhos estes emaranhamentos sistêmicos que acontecem de forma inconsciente, uma constelação feita de acordo com as Ordens da Ajuda pode mostrar quais são e como solucionar tais emaranhamentos.

Mas isso só pode ser feito por quem realmente deseja prosperar. Apenas uma pessoa adulta e responsável pode lidar bem com o dinheiro. Isso significa querer resolver todas as questões que impedem o fluxo financeiro em sua vida: que na verdade é o fluxo da própria vida.Se você sente que precisa ser uma pessoa adulta e resolver estas questões, clique AQUI
Texto de Marcos Alexandre. Reprodução permitida com crédito para o Boletim CONSTELAR de Marilise Einsfeldt
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