Cada vez mais as constelações familiares são conhecidas, comentadas e recomendadas por médicos, psicólogos, juízes, padres e pastores entre diversos outros profissionais. Porém ainda há quem tenha dúvidas a respeito do assunto. Ao ser recomendada por pessoas religiosas aos membros de suas congregações e por tratar da influência de antepassados e de pessoas que já morreram, muitas vezes a constelação em si é confundida com uma religião.
A constelação não é uma religião. Uma grande prova disso é que a constelação é usada com altíssimo índice de sucesso em conciliações no poder judiciário do Brasil e de vários países do mundo.
Outra evidência que diferencia a constelação de qualquer religião é que uma religião é fundamentada em um conjunto de dogmas e preceitos morais intangíveis que uma pessoa pode aceitar ou não de acordo com suas crenças, enquanto o fundamento da constelação é o campo morfogenético que pode ser visto e que é real independente de alguém acreditar ou não em sua existência.
Além disso, as religiões dizem que cada pessoa pode agir de acordo com seu livre-arbítrio. A constelação diz que as ações de uma pessoa são impulsionadas por forças inconscientes presentes no campo morfogenético e que ela só terá livre-arbítrio quando não estiver mais emaranhada neste campo.
Também há que confunda uma constelação com uma apometria. Uma apometria é um trabalho de cura do espiritismo, definida como a libertação e a doutrinação de espíritos sofredores que influenciam uma pessoa encarnada. A constelação é a harmonização das Ordens da Vida observadas por Bert Hellinger (pertencimento, hierarquia e equilíbrio) em qualquer assunto que se queira constelar: família, dinheiro, carreira, imóveis, saúde, empresas, etc.
Como diz Sophie Hellinger, “a constelação é a ciência dos relacionamentos”.
(Artigo de Marcos Alexandre, terapeuta holístico. Reprodução permitida com crédito para Boletim CONSTELAR de Marilise Einsfeldt.)